Tome um trago forte de gin (agora!)
Pow! (seco como meu oh, querido cerrado)
Não tenho nada a escrever por enquanto. Me sinto pouco a vontade. Eu, papel, gin e minha caneta burguesa PILOT hi-tecpoint V5 grip, blá blá blá! Outro trago, por favor.
Melhorou. Percorro a caipira e calorenta Cuiabá dos pequis sorrateiramente, arrastando o pé esquerdo pelo asfalto. Ora por embriaguez, ora por causa da merda de um dedo (torcido, quebrado, semi-quebrado ou lá sabe Deus o que tem meu dedo...) Quero alcançar um cigarro perto das minhas roupas amarrotadas e sujas e próximo a minha mala burguesa de rodinhas. Não consigo. Tenho preguiça e tenho dor em todo corpo. Mais um trago como anestesia. Minha rota garrafinha(petaca) de rum carregada de Seagers Gin já foi entornada em minha garganta medíocre. Nada como uma noite boêmia a escrever na quieta (...e quente!) Cuiabá. Nela existe apenas um som fumegante e ébrio. O pensamento regado de gin de um aprendiz da quase extinta poesia beat. Se J.L.K., e que Deus o guarde, foi aprendiz de guarda-freios, eu sou agora iluminado por seu espírito e mergulho em toda sua experiente sabedoria sendo um aprendiz beat. Beatriz, beata! Um brinde a J. e todos os beats poetas empoeirados e rotos das estradas que ligam mentes e mundos. O Universo! Tin-Tin!
(tudo é véu e céu, morte numa cama de hotel...)
quarta-feira, 7 de março de 2007
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Um comentário:
Grande Gabriel,
Estou gostando muito dos textos e espero sucesso em sua nova empreitada!
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