E de que servem os versos
Da minha alma cansada
Em febre lunática agitada
Se sou o trompete
Dançante cuspidor de notas
Que dança nos girassóis das letras?
Do que serviriam suas belas
E jovens flores mortas de alegria;
Se é o lírio, que uma vez aberto
Borrifa o iceberg com seu néctar
Suave e delicioso (& também silencioso)?
E uma vez no néctar da vida
Do silêncio mórbido da noite;
De nada servirá a vida que pinga
Por entre suas coxas.
(Charlie Parker é Buda)
sábado, 29 de novembro de 2008
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