I
Do altar etílico jaz o jazz
Que passeia pelos contornos e adornos
Dos ouvidos da escrivaninha de madeira;
Que vibra; viva.
O calor lhe enche os poros que
Também vivos, exalam suavemente
O poder magnífico da morte
Prematura e jovial.
Ah, e o álcool
Nas veias elétricas
Do Stereo Parker Quartet
Náuseas deliciosas
Nos precedem com o vento
De suas narinas de Gárgula
II
Assustadoramente belo
Entre flores e odores
Exóticos do enxofre e do mel
O lírio espera ser ouvido
Por Eros em sua majestosa
Cama musical.
Branda como o relâmpago
De teus versos que meus;
Na sinceridade do vento
Lamento de não possuir AGORA
Sua tão formosa flor.
Que da ornitologia do vento
O calor de suas narinas suaves
O vento feito da mais pura luz
Os olhos do oceano não estão mais
Entre as pradarias rebeldes
Dos meus olhos versos.
Borrei a mão com os sabores
E corredores invisíveis
De teu lírio ventre.
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