I
Da confusa e negra noite sempre nascerá uma profunda e limpa manhã.
II
O gato espreita o passarinho
Enquanto o louco anota seu caminho
O cão que rói o osso
O coração que SIM, tenho no torso
O calor que bate em minha nuca
Que de nada me machuca
(Que deus abençoe os animais, o osso ou até mesmo minha nuca!)
III
Anotações doidas
Cobrança da mente
O corpo são os olhos da mente
Que tudo vê e tudo sente
IV
O cão toma sol
Como se pedisse um lençol
O Sol responde
Com sua luz delirante
E um pobre coitado
Que estava ali
Somete a escrever
Virou uma sombra
Do lado do cão dançante.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
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Um comentário:
Genial mesmo cara, principalmente a primeira e a última
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