Musas & rotos Poetas
Não cruzam os dentes
Em inflamados encontros
Dos musicais instantes.
O deslumbre liquida
O ato antes do fechar
Das cortinas do tempo
E da curiosa vida.
Por isso, vos digo;
Criadores, contentem-se
Com a obra, pois não é
Sua origem, divina?
Sua duração, infinita?
Poetas, contentem-se
Com os sonhos ébrios
De sonos mal-dormidos
Com suas musas reprimidas.
A nós, a glória
De jaulas e trovões
E se necessário,
O gosto tenso da dor.
E às musas, o mar
Seu longínquo lar
Repleto de famintas
E ociosas Serpentes!
terça-feira, 7 de abril de 2009
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5 comentários:
Hummm, gostei, belas palavras garoto da letras tradução!
Xeru meu bem
:***
Gostei....
Acho que as imagens ficaram um pouco mais límpidas que os outros. O ritmo e as rimas ajudam os sentidos e o olhar dança ao ler.
Deu vontade de ser musa... rs mas continuo tentando ser só poeta!
^_^
ah, essas musas.
também me deixam louca, apesar de tudo.
[escarlete]
E foi dia 21.
e as musas adoram as serpentes.
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