Musas & rotos Poetas
Não cruzam os dentes
Em inflamados encontros
Dos musicais instantes.
O deslumbre liquida
O ato antes do fechar
Das cortinas do tempo
E da curiosa vida.
Por isso, vos digo;
Criadores, contentem-se
Com a obra, pois não é
Sua origem, divina?
Sua duração, infinita?
Poetas, contentem-se
Com os sonhos ébrios
De sonos mal-dormidos
Com suas musas reprimidas.
A nós, a glória
De jaulas e trovões
E se necessário,
O gosto tenso da dor.
E às musas, o mar
Seu longínquo lar
Repleto de famintas
E ociosas Serpentes!
terça-feira, 7 de abril de 2009
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